Consideremos por um momento, que as filosofias, religiões, ciências, tradições, sabedorias, sejam narrativas construídas a partir de diferentes linguagens, com seus objetos e relações sistêmicas. O ambiente onde foram geradas será chamado de cultura de um período histórico. Os criadores serão chamados de sociedade.
O conteúdo destas narrativas pode ser considerado como diferentes realidades, todas elas verdadeiras de acordo com a linguagem e o ambiente onde e quando foram geradas. São verdadeiras porque seus adeptos as consideram assim, e isso faz parte da função de uma narrativa, simbolizar de forma restrita aquilo que é irrestrito.
A principal ferramenta geradora de conteúdo será considerada a imaginação, que proporciona experiências e também fantasias. Nem as experiências, nem as fantasias serão consideradas como mentiras, ou falsidades, mas como uma expressão humana da realidade. Quando nos comportamos de forma restrita, criamos disputas e as sociedades subjugam umas as outras, estabelecendo as narrativas dominantes.
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